Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 15 de 15
Filtrar
1.
Rev. epidemiol. controle infecç ; 13(4): 216-222, out.-dez. 2023. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1532318

RESUMO

Background and objectives: inanimate surfaces and equipment in the hospital environment are considered reservoirs of resistant and pathogenic microorganisms. In Pediatric Intensive Care Units, the risk of infection is also related to the severity of pathologies associated with the immaturity of the immune system of this population. This study aimed to investigate microbiological environmental contamination in a Pediatric Intensive Care Unit. Method: this is an exploratory cross-sectional study, carried out in a Pediatric Intensive Care Unit of a highly complex university hospital, located in southern Brazil. To assess environmental contamination, sterile swabs were rubbed on surfaces corresponding to the patient unit and in the common area. Results: twenty-eight surfaces were analyzed, 12 of which were located in units occupied by patients at the time of collection and 16 surfaces in the common use area. In the total number of surfaces analyzed by microbiological cultures, the patient unit showed 66.67% contamination by microorganisms, while surfaces in the common area showed 56.25%. Regarding the microbiological profile, all isolated microorganisms were Gram-positive and showed resistance, namely Staphylococcus aureus and coagulase-negative Staphylococcus. Conclusion: there was evidence of a high frequency of contamination on inanimate surfaces and equipment near and far from patients, essentially by pathogenic and multi-resistant microorganisms to antimicrobials.(AU)


Justificativa e objetivos: superfícies e equipamentos inanimados no ambiente hospitalar são considerados reservatórios de microrganismos resistentes e patogênicos. Nas Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos, o risco de infeção também está relacionado com a gravidade das patologias associadas à imaturidade do sistema imunitário desta população. Este estudo teve como objetivo investigar a contaminação microbiológica ambiental em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Método: trata-se de um estudo exploratório transversal, realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de um hospital universitário de alta complexidade, localizado no Sul do Brasil. Para avaliar a contaminação ambiental, foram esfregados swabs estéreis nas superfícies correspondentes à unidade do paciente e na área comum. Resultados: foram analisadas vinte e oito superfícies, sendo 12 localizadas em unidades ocupadas por pacientes no momento da coleta e 16 superfícies em área de uso comum. No total de superfícies analisadas por culturas microbiológicas, a unidade paciente apresentou 66,67% de contaminação por microrganismos, enquanto as superfícies da área comum apresentaram 56,25%. Quanto ao perfil microbiológico, todos os microrganismos isolados eram Gram-positivos e apresentavam resistência, nomeadamente Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase-negativa. Conclusão: houve evidência de elevada frequência de contaminação em superfícies inanimadas e equipamentos próximos e distantes dos pacientes, essencialmente por microrganismos patogênicos e multirresistentes aos antimicrobianos.(AU)


Fundamento y objetivos: las superficies y equipos inanimados del ambiente hospitalario son considerados reservorios de microorganismos resistentes y patógenos. En las Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos el riesgo de infección también se relaciona con la gravedad de patologías asociadas a la inmadurez del sistema inmunológico de esta población. Este estudio tuvo como objetivo investigar la contaminación ambiental microbiológica en una Unidad de Cuidados Intensivos Pediátricos. Método: se trata de un estudio exploratorio transversal, realizado en una Unidad de Cuidados Intensivos Pediátricos de un hospital universitario de alta complejidad, ubicado en el sur de Brasil. Para evaluar la contaminación ambiental se frotaron hisopos estériles en las superficies correspondientes a la unidad de pacientes y en el área común. Resultados: se analizaron veintiocho superficies, 12 de las cuales estaban ubicadas en unidades ocupadas por los pacientes en el momento de la recogida y 16 superficies en el área de uso común. Del total de superficies analizadas por cultivos microbiológicos, la unidad de pacientes presentó un 66,67% de contaminación por microorganismos, mientras que las superficies del área común presentaron un 56,25%. En cuanto al perfil microbiológico, todos los microorganismos aislados fueron Gram positivos y presentaron resistencia, concretamente Staphylococcus aureus y Staphylococcus coagulasa negativo. Conclusión: se evidenció alta frecuencia de contaminación en superficies inanimadas y equipos cercanos y lejanos de los pacientes, esencialmente por microorganismos patógenos y multirresistentes a los antimicrobianos.(AU)


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica , Infecção Hospitalar , Contaminação de Equipamentos , Estudos Transversais , Farmacorresistência Bacteriana Múltipla
2.
Semina cienc. biol. saude ; 39(1): 77-84, jan. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-988225

RESUMO

A retrospective study of pregnant women seen at the University Hospital of Londrina, Paraná, Brazil was performed to determine the prevalence of Group B Streptococcus (GBS) vaginal-rectal colonization, and the GBS susceptibility for antimicrobials used in intrapartum antibiotic prophylaxis. A vaginal-rectal swab was collected from 2,901 women between 35 and 37 weeks of gestation. Of these, 527 (18.2%) had a positive culture for GBS, and 0.4%, 10.2% and 10% of the isolates were resistant to penicillin, erythromycin and clindamycin, respectively. These results highlight the importance of continuous surveillance of GBS colonization in pregnant women for preventing GBS infections in neonates.


Um estudo retrospectivo foi realizado com gestantes atendidas no Hospital Universitário de Londrina, Paraná, Brasil para determinar a prevalência de colonização vaginal-retal por estreptococos do Grupo B (EGB) e o perfil de sensibilidade de EGB aos antimicrobianos utilizados para a antibioticoterapia profilática intraparto. Swabs vaginais-retais foram coletados de 2.901 mulheres entre a 35ª e 37ª semana de gestação. Destes, 527 (18,2%) apresentaram cultura positiva para EGB, e 0,4%, 10,2% e 10% dos isolados foram resistentes à penicilina, eritromicina e clindamicina, respectivamente. Estes resultados destacam a importância de vigilância contínua da colonização por EGB em gestantes para a prevenção de infecções em neonatos por EGB.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Streptococcus agalactiae , Prevalência , Complicações Infecciosas na Gravidez/tratamento farmacológico , Resistência às Penicilinas , Antibacterianos/farmacologia
3.
Rev. epidemiol. controle infecç ; 8(3): 232-238, 2018. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1010046

RESUMO

Justificativa e Objetivos: Infecções da corrente sanguínea por Staphylococcus aureus constituem uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo mundo. O tratamento de infecções por S. aureus é complexo, em parte, devido à elevada prevalência de resistência aos antimicrobianos. Compreender a epidemiologia e os padrões de resistência deste microrganismo é um ponto crítico para a prescrição empírica adequada de antimicrobianos. Assim, este estudo teve por objetivo avaliar a evolução de resistência antimicrobiana de S. aureus em um período de quinze anos. Métodos: Foram analisados os perfis de sensibilidade para os antimicrobianos ciprofloxacina (5µg); clindamicina (2µg); eritromicina (15µg); gentamicina (10µg); oxacilina (30µg); penicilina (10U); rifampicina (5µg); sulfametoxazol-trimetoprima (23.75/1.25µg) e tetraciclina (30µg) em 720 isolados de S. aureus provenientes de hemoculturas em um hospital terciário do sul do Brasil. Os valores de sensibilidade adotados foram aqueles contidos no CLSI, 2017. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação AGTA Healthcare, módulo LABHOS®. Resultados: A frequência média de S. aureus resistente a meticilina foi de 43,74%. Com exceção de penicilina, ocorreu variação significativa da resistência para todos os antimicrobianos no período avaliado (ρ<0,001). Ciprofloxacina (51,14%), eritromicina (44,99%) e clindamicina (39,85%) apresentaram os maiores índices de resistência com tendência de aumento. Surpreendentemente, gentamicina (4%) e sulfametoxazol-trimetoprima (4%) apresentaram queda significativa nos percentuais de resistência. Para vancomicina, do ano 2010 a 2015, observou-se um aumento das concentrações inibitórias mínimas. Conclusão: Embora o índice de resistência tenha aumentado nos quinze anos para a maioria dos antimicrobianos, para sulfametoxazol-trimetoprima e gentamicina ocorreu redução significativa. Este estudo evidenciou, ainda, a emergência do fenótipo S. aureus com resistência intermediária a vancomicina.(AU)


Background and Objectives: Bloodstream infections caused by Staphylococcus aureus are a major cause of morbidity and mortality worldwide. Treatment of S. aureus infections is complex, in part, due to the high prevalence of antimicrobial resistance. Understanding the epidemiology and resistance patterns of this microorganism is a critical point for the proper empirical prescription of antimicrobials. Thus, this study aimed to evaluate the evolution of antimicrobial resistance of S. aureus in a period of fifteen years. Methods: Antimicrobial susceptibility profiles was determined for cefoxitin (30µg), penicillin (10 U), erythromycin (15 µg), clindamycin (2 µg), gentamycin (10 µg),ciprofloxacin (5 µg), sulfamethoxazole-trimethoprim (23.75/1.25 µg), rifampicin (5 µg), and tetracycline (30µg) in 720 S. aureus isolated from blood cultures in a tertiary hospital in southern Brazil were analyzed. Sensiblity values was determined according to Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI, 2017).The data were obtained from the AGTA Healthcare Information System, LABHOS® module. Results: The mean frequency of methicillin-resistant S. aureus was 43.74%. Except for penicillin, there was a significant variation of resistance for all antimicrobials in the period evaluated (ρ<0.001). Ciprofloxacin (51.14%), erythromycin (44.99%) and clindamycin (39.85%) had the highest rates of resistance, with tendency to increase. Surprisingly, gentamicina (4%) and sulfamethoxazole-trimethoprim (4%) showed a significant percentage decrease in resistance. For vancomycin, from 2010 to 2015, it was observed an increase in minimum inhibitory concentrations. Conclusion: Although the resistance rate increased in the fifteen years for most antimicrobials, for sulfamethoxazole-trimethoprim and gentamicin a significant reduction occurred, indicating a possible clonal change. This study also evidenced the emergence of S. aureus with intermediate resistance to vancomycin phenotype.(AU)


Justificación y objetivos: Infecciones del flujo sanguíneo por Staphylococcus aureus constituyen una de las principales causas de morbilidad y mortalidad en todo el mundo. El tratamiento de las infecciones por S. aureus es complejo, en parte debido a la elevada prevalencia de resistencia a los antimicrobianos. Comprender la epidemiología y los patrones de resistencia de este microorganismo es un punto crítico para la prescripción empírica adecuada de antimicrobianos. Así, este estudio tuvo por objetivo evaluar la evolución de resistencia antimicrobiana de S. aureus en un período de quince años. Métodos: Se analizaron los perfiles de sensibilidad a los antimicrobianos ciprofloxacino (5µg); clindamicina (2µg); eritromicina (15 µg); gentamicina (10µg); oxacilina (30µg); penicilina (10U); rifampicina (5µg); sulfametoxazol-trimetoprima (23.75 / 1.25 µg) y tetraciclina (30µg) de 720 S. aureus aislados de hemocultivos de un hospital terciario del sur de Brasil. Los valores de sensibilidad adoptados fueron aquellos contenidos en el Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI, 2017). Los datos fueron obtenidos del Sistema de Información AGTA Healthcare, módulo LABHOS®. Resultados: La frecuencia media de S. aureus resistente a meticilina fue de 43,74%. Con excepción de la penicilina, hubo variación significativa de la resistencia para todos los antimicrobianos en el período evaluado (ρ<0,001). Ciprofloxacino (51,14%), eritromicina (44,99%) y clindamicina (39,85%) presentaron los mayores índices de resistencia con tendencia de aumento. Sorprendentemente, gentamicina (4%) y sulfametoxazol-trimetoprim (4%) presentaron una caída significativa en los porcentajes de resistencia. Para vancomicina del año 2010 a 2015 se puede evidenciar un aumento de las concentraciones inhibitorias mínimas. Conclusiones: Aunque la resistencia a antimicrobianos aumentó en los quince años para la mayoría de los antimicrobianos, para sulfametoxazol-trimetoprim y gentamicina se produjo una reducción significativa, indicando un posible cambio clonal. Este estudio evidenció, además, la emergencia del fenotipo S. aureus con resistencia intermedia a vancomicina.(AU)


Assuntos
Humanos , Staphylococcus aureus , Bacteriemia , Infecções , Anti-Infecciosos
4.
Braz. j. microbiol ; 48(3): 509-514, July-Sept. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-889143

RESUMO

Abstract The production of KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) is the major mechanism of resistance to carbapenem agents in enterobacterias. In this context, forty KPC-producing Enterobacter spp. clinical isolates were studied. It was evaluated the activity of antimicrobial agents: polymyxin B, tigecycline, ertapenem, imipenem and meropenem, and was performed a comparison of the methodologies used to determine the susceptibility: broth microdilution, Etest® (bioMérieux), Vitek 2® automated system (bioMérieux) and disc diffusion. It was calculated the minimum inhibitory concentration (MIC) for each antimicrobial and polymyxin B showed the lowest concentrations for broth microdilution. Errors also were calculated among the techniques, tigecycline and ertapenem were the antibiotics with the largest and the lower number of discrepancies, respectively. Moreover, Vitek 2® automated system was the method most similar compared to the broth microdilution. Therefore, is important to evaluate the performance of new methods in comparison to the reference method, broth microdilution.


Assuntos
Humanos , Antibacterianos/farmacologia , Proteínas de Bactérias/metabolismo , beta-Lactamases/metabolismo , Infecções por Enterobacteriaceae/microbiologia , Infecções por Klebsiella/microbiologia , Klebsiella pneumoniae/efeitos dos fármacos , Testes de Sensibilidade Microbiana/métodos , Proteínas de Bactérias/genética , beta-Lactamases/genética , beta-Lactamas/farmacologia , Farmacorresistência Bacteriana , Enterobacter/efeitos dos fármacos , Enterobacter/genética , Enterobacter/isolamento & purificação , Klebsiella pneumoniae/classificação , Klebsiella pneumoniae/genética , Klebsiella pneumoniae/isolamento & purificação , Polimixina B/farmacologia
5.
Semina cienc. biol. saude ; 36(1,supl): 259-266, ago. 2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-770860

RESUMO

Infecções associadas aos cuidados de saúde (IRAS) constituem importante preocupação à segurança do paciente ao redor do mundo. Pneumonia associada à ventilação mecânica (VAP) é a principal causa de morte entre IRAS, com mortalidade de 15 a 70%, dependendo da população de pacientes. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomendou que todas as UTIs implementassem um bundle depara reduzir a taxa de PAV. Os objetivos do presente estudo foram analisar o efeito do pacote de intervenções de controle da infecção, a educação, as taxas de PAV na Unidade Pediátrica de Terapia Intensiva (UTIP)do Hospital Universitário de Londrina-PR. Este estudo foi realizado entre janeiro e dezembro de 2013 e consistiu em três períodos: pré-intervenção, intervenção e pós-intervenção. A intervenção educativa foi dada a 86 trabalhadores da saúde (PS), e um questionário também foi realizado no pré e pós-intervenção. No geral,foram avaliadas 135 oportunidades de atendimento ao paciente. A higiene das mãos diminuiu do período pré para o pós-intervenção, entretanto a intubação gástrica por via oral, a manutenção da cabeceira da cama entre 30-45º, a pressão do cuff endotraqueal e remoção de condensação do circuito respirador aumentaram significativamente do período pré para o pós-intervenção. A taxa de PAV foi 49,6% durante o período de pré-intervenção e 17,5% durante o período pós-intervenção demonstrando uma redução de 64,8%. Nossos resultados mostram que a implementação do pacote de intervenções de controlo da infecção foi associada com uma redução significativa na taxa de VAP.


Healthcare-associated infections (HAI) are an important patient safety concern around the globe. Ventilator associated pneumonia (VAP) is the leading cause of death among HAI, with attributable mortality ranging from 15 to 70% depending on the patient population. The Center for Disease Control and Prevention (CDC) has recommended that all ICUs implement a ventilator bundle to reduce the VAP rate. The purposes of the present study were to examine the effect of the bundle of infection control interventions, education, VAP rates in the Pediatric Intensive Care Unit (PICU) of the Hospital Universitário of Londrina-PR. This study was conducted between January and December 2013 and consisted of three periods: pre-intervention, intervention and post-intervention. An educational intervention was given to 86 health care workers (HCWs) about bundles to prevent VAP, and a questionnaire was also performed pre and post-intervention. Overall, 135 opportunities of patient care were evaluated. The compliance with hand hygiene and the use of gloves and gowns did not improve, but orotracheal intubation, maintenance of the patients in a 30-45º head of bed elevation, endotracheal cuff pressure and removal of condensate from ventilator circuts increased significantly when comparing pre-and post-intervention. The VAP rate was 49.6% during the pre-intervention period and 17.5% during the post-intervention period demonstrating a 64.8% reduction in VAP rate. Our results show that implementation of the bundle of infection control interventions was associated with a significant reduction in VAP rate.


Assuntos
Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica , Respiração Artificial
6.
Semina cienc. biol. saude ; 36(1,supl): 267-274, ago. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-770861

RESUMO

O presente estudo teve como objetivo avaliar a evolução da resistência a antimicrobianos em isolados clínicos de Klebsiella pneumoniae, no período de 2000 a 2011, no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (HU-UEL). Foi realizada uma análise retrospectiva de 2.318 testes de sensibilidade aos antimicrobianos de K. pneumoniae, a partir de um banco de dados do setor de Microbiologia do Laboratório Clínico do HU. No período de 2000 a 2009, o principal mecanismo de resistência aos antimicrobianos β-lactâmicos observado foi a produção de β-lactamases do tipo ESBL (β-lactamase de espectro ampliado),que pode ser verificado pelo aumento da resistência de K. pneumoniae às cefalosporinas de 3a. e 4a. geração. No entanto, a partir de 2009 apareceram as primeiras cepas de K. pneumoniae produtoras de carbapenemase, comprometendo a eficácia dos carbapenêmicos. Os índices de resistência ao ertapenem variaram de 16%,em 2005, para 40%, em 2011. Outra classe de antimicrobianos comprometida foi a das fluoroquinolonas; para ciprofloxacina, os índices de resistência variaram de 13% a 62%, em 2001 e 2011, respectivamente.Os aminoglicosídeos tiveram oscilações de resistência durante o período estudado, chegando, em 2011,a valores de 56% e 30% para gentamicina e amicacina, respectivamente. Enquanto isso, sulfametoxazol/trimetoprim e piperacilina/tazobactam alcançaram índices de resistência de 60%, nesse mesmo período. O aumento de resistência em K. pneumoniae neste hospital evidencia a necessidade de adequação do tratamento de infecções por este agente e de adoção o de medidas apropriadas que visem ao controle de infecções, bem como ao uso adequado dessas drogas.


The present study aimed to evaluate the evolution of antibiotic resistance in clinical isolates of Klebsiella pneumoniae in the period of 2000 to 2011, at the University Hospital of Londrina (HU-UEL). A retrospective analysis of 2,318 antimicrobial susceptibility tests of Klebsiella pneumoniae was performed from a database of the Clinical Laboratory of Microbiology of the University Hospital. In the period of 2000 to 2009, the main mechanism of resistance observed to β-lactam antimicrobials was due to the production of ESBL β-lactamase type (β-lactamase wide spectrum), which can be verified by the increased resistance of Klebsiella pneumoniae to 3rd generation cephalosporins and cefepime. However, the first strains of Klebsiella pneumoniae carbapenemase-producing appeared in 2009, compromising the efficacy of carbapenems. The rates of resistance to ertapenem ranged from 16%, in 2005, to 40% in 2011. Another class of committed antibiotics was the fluoroquinolones; for ciprofloxacin, resistance rates ranged from 13% to 62%, in 2001 and 2011, respectively. Aminoglycosides exhibited oscillations of resistance during the period studied, reaching,in 2011, values of 56% and 30% for gentamicin and amikacin, respectively. Meanwhile, trimethoprim/sulfamethoxazole and piperacillin/tazobactam reached about 60%, in the same period. Therefore, knowing the antimicrobial resistance of Klebsiella pneumoniae strains is essential for proper treatment of patients and adoption of appropriate measures that aims infection control, and proper use of these drugs.


Assuntos
Anti-Infecciosos , Farmacorresistência Bacteriana , Infecção Hospitalar , Klebsiella pneumoniae
7.
Semina cienc. biol. saude ; 36(1,supl): 275-282, ago. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-770862

RESUMO

Staphylococcus aureus são patógenos com alta ocorrência em infecções hospitalares e comunitárias e têm grande capacidade de adquirir resistência. O objetivo deste estudo foi determinar o perfil de resistência aos antimicrobianos de S. aureus isolados no Hospital Universitário de Londrina de janeiro de 2002 a dezembro de 2011. A análise retrospectiva de 3.494 S. aureus foi realizada a partir de um banco de dados do setor de Microbiologia do Laboratório Clínico do Hospital Universitário de Londrina (HUL). Resistência aos antimicrobianos foi determinada de acordo com os critérios recomendados pelo Clinical Laboratory Standard Institute (CLSI-2011). Os maiores percentuais de resistência foram verificados para eritromicina (49,4%), oxacilina, clindamicina (41,8%) e ciprofloxacina (36,5%). Adicionalmente, ocorreu redução significativa nas taxas de resistência à gentamicina, e a sulfametoxazol-trimetoprim. Todas as cepas analisadas foram sensíveis à linezolide. Verificou-se que 40% apresentaram susceptibilidade reduzida à vancomicina. Estes dados revelaram uma provável mudança na epidemiologia de S. aureus na nossa região, o que pode trazer impacto no tratamento e controle da infecção por este agente etiológico.


Staphylococcus aureus are pathogens with high incidence of nosocomial infections and community and has great ability to acquire resistance. The objective of this study was to determine susceptibility to antimicrobial profiles of S. aureus isolated in Londrina University Hospital, from January 2002 through December 2011. The retrospective analysis of 3,494 S. aureus performed from a database of Clinical Laboratory Microbiology HU sector. Antibiotic resistance was judged according to the criteria recommended by the Clinical Laboratory Standards Institute. The highest percentages of resistance was founding to erythromycin (49.4%), clindamycin and oxacillin (41.8%) and ciprofloxacin (36.5%). In addition, there was a significant reduction in gentamicin resistance rates, and trimethoprim-sulfamethoxazol. All strains studied were susceptible to linezolid. We found that 40% showed reduced susceptibility to vancomycin. These data indicate a possible change in the epidemiology of S. aureus in our region, which can bring impact on the treatment and control of infection by this agent.


Assuntos
Anti-Infecciosos , Meticilina , Resistência à Doença , Staphylococcus aureus
8.
Semina cienc. biol. saude ; 36(1,supl): 291-300, ago. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-770864

RESUMO

Enterococcus spp. resistentes à vancomicina (ERV) têm emergido como um patógeno multirresistente relevante e de etiologia potencialmente letal nas infecções associadas à assistência em saúde ao redor do mundo. Este estudo pretende mostrar epidemiologia e características clínicas de pacientes com ERV em um hospital do sul do Brasil. Um estudo retrospectivo foi conduzido no período de janeiro de 2005 a novembro de 2007 no Hospital Universitário de Londrina. Todos os pacientes com cultura clínica com ERV foram identificados e seu prontuário médico revisado. A presença de colonização foi avaliada através de culturas de swab retal e a identificação das amostras clínicas foi realizada pelo método automatizado MicroScan®. A média de idade dos pacientes foi de 54 anos. Trato urinário (68,0%) e corrente sanguínea (23,8%) foram os sítios mais frequentes, e a UTI apresentou se como setor de maior ocorrência (49,2%) das culturas positivas. E. faecium foi a espécie predominante, em 82,8% dos casos. Os fatores de risco observados foram a duração da internação (média de 58,2 dias), uso de antimicrobianos prévios e realização de procedimento invasivos, como o uso de cateter venoso central, sonda vesical e ventilação mecânica. Medidas de controle e culturas de vigilância são imprescindíveis no controle da disseminação do ERV. Os resultados obtidos no presente trabalho contribuem para uma melhor compreensão da dinâmica epidemiológica das infecções e da disseminação do ERV no Hospital Universitário de Londrina.


Vancomycin-resistant Enterococci (VRE) have emerged as a relevant multidrug-resistant pathogen and potencially lethal etiology of healthcare associated infections worldwide. This study intends to show the epidemiology and clinical characteristics of patients with VRE in a Hospital in South Brazil. A retrospective study was conducted from January 2005 to November 2007. A total of 122 VRE were identified in this period at the University Hospital of Londrina. All patients with VRE clinical culture have identified and their medical records have reviewed. The presence of colonization was evaluated through rectal swab cultures, and the species identification of clinical samples was performed by automated method MicroScan®. The mean age of patients was 54 years. Urinary tract (68.0%) and blood (23.8%) were the most frequent sites, and ICU was the largest sector of occurrence (49.2%). E. faecium was the predominant species, in 82.8% of cases.The risk factors presents were length of hospitalization (mean 58.2 days), previous use of antimicrobials and invasive procedure, such as use of central venous catheter, urinary catheter and mechanical ventilation. Control barriers and surveillance cultures are essential to prevent the VRE spread. The results obtained in this study contribute to a better understanding of the epidemiological dynamics of infections and the spread of VRE in University Hospital of Londrina.


Assuntos
Enterococos Resistentes à Vancomicina , Fatores de Risco , Infecção Hospitalar
9.
Texto & contexto enferm ; 24(1): 220-228, Jan-Mar/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | BDENF, LILACS | ID: lil-744799

RESUMO

Healthcare-associated infections are a major cause of morbidity-mortality among hospitalized patients. The aim of this epidemiological study was to determine mortality and risks related to death in adult patients with healthcare-associated infections admitted to a teaching hospital in one year. Patient data were collected from infection medical reports. The mortality rate associated with infections was 38.4%, and it was classified as a contributing factor to deaths in 87.1% of death cases. The correlation between healthcare-associated infection and death was statistically significant among clinical patients (41.3%) presenting comorbidities related to the diagnosis (55.8%), cardiovascular infection (62.2%), pneumonia (48.9%), developing sepsis (69.0%), as well as patients who had been colonized (45.2%) and infected (44.7%) by multidrug resistance microorganisms.


La infección relacionada con la atención sanitaria es una de las principales causas de morbimortalidad entre los pacientes hospitalizados. El objetivo de este estudio epidemiológico fue determinar la mortalidad y los riesgos asociados con el fallecimiento de pacientes adultos con la infección relacionada con la atención sanitaria ingresados en un hospital universitario en el periodo de un año. Los datos de los pacientes se obtuvieron de registros de notificación de infecciones. La tasa de mortalidad asociada con las infecciones fue del 38,4%, y fueron clasificados como un factor que contribuye en el 87,1% de las muertes. La asociación de la infección relacionada con la atención sanitaria con el fallecimiento fue estadísticamente significativa entre pacientes clínicos (41,3%), que presentaron comorbilidad asociadas a el diagnóstico (55,8%), con infección cardiovascular (62,2%), neumonía (48,9%), que desarrollaron sepsis (69,0%), colonizados (45,2%) o infectados (44,7%) por microorganismos multirresistentes. Se concluyó que las infecciones contribuyeron a la muerte de la mayoría de los pacientes.


A infecção relacionada à assistência à saúde é uma das principais causas de morbimortalidade entre pacientes hospitalizados. O objetivo deste estudo epidemiológico foi determinar a mortalidade e os riscos associados ao óbito de pacientes adultos com infecção relacionada à assistência à saúde, internados em um hospital-escola no período de um ano. Dados dos pacientes foram coletados das fichas de notificação de infecções. A taxa de mortalidade associada a essas infecções foi de 38,4%, classificadas como fator contribuinte em 87,1% dos óbitos. A associação das infecções relacionadas à assistência à saúde com o óbito foi estatisticamente significativa entre pacientes clínicos (41,3%), que apresentavam comorbirdades associadas ao diagnóstico (55,8%), com infecção cardiovascular (62,2%), pneumonia (48,9%), que evoluíram com sepse (69,0%), colonizados (45,2%) ou infectados (44,7%) por microrganismos multirresistentes. Concluiu-se que as infecções contribuíram para o óbito da maioria dos pacientes.


Assuntos
Humanos , Infecção Hospitalar , Epidemiologia , Fatores de Risco , Mortalidade
10.
Semina cienc. biol. saude ; 28(1): 33-38, jan.-jun. 2007. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-479982

RESUMO

BLEAs (ß-lactamases de espectro estendido) são enzimas produzidas por várias espécies de Enterobacteriaceae, principalmente Klebsiella pneumoniae, as quais conferem resistência aos ß-lactâmicos de espectro ampliado e aztreonam. Considerando a importância da detecção de BLEAs, neste estudo foram comparados métodos de triagem e de confirmação. As 107 amostras de K. pneumoniae, isoladas de pacientes com infecção urinária foram triadas quanto à produção de BLEAs, segundo normas do NCCLS 2005, utilizando microdiluição em caldo no Microscan Walkaway e teste de disco difusão de Kirby-Bauer (KBD). As 55 cepas selecionadas foram submetidas a ensaios de confirmação como possíveis produtoras de BLEAs (51,4%): E-test, aproximação com discos duplos (DD) e associação com ácido clavulânico (CA). A produção de BLEAs foi detectada pelos cinco métodos em 38 (69%) amostras e 10 amostras (18,2%) foram negativas para o teste DD. Sete amostras (12,7%) não apresentaram valores sugestivos no método automatizado e também foram negativos no teste de DD, mas os valores dos halos no teste de KBD foram indicativos da produção de BLEAs. Estes resultados sugerem que o uso combinado do método KBD e associação com CA podem ser utilizados como um sistema alternativo eficiente e menos dispendioso que o E-test.


Assuntos
Enterobacteriaceae , Klebsiella pneumoniae , beta-Lactamases
11.
Semina ; 20/21(2): 17-24, jun. 1999/2000. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-306829

RESUMO

As beta-lactamases de espectro ampliado podem produzir uma oculta, mas clinicamente significante resistência à celafosporinas de amplo espectro e aztreonam. Estas enzimas säo produzidas principalmente por Klebsiella ssp e Escherichia coli. Critérios interpretativos modificados para um grupo chave de antibióticos ou o uso de testes especiais de susceptibilidade antimicrobiana devem ser usados para aumentar a sensibilidade de detecçäo das ESBL. 735 isolados de E. coli e 192 de Klebsiella sp foram estudados para determinar a prevalência de ESBL no Hospital Universitário Regional Norte do Paraná. Os resultados obtidos indicam 2,99 por cento de E. coli e 36,46 por cento de Klebsiella sp produtoras de ESBL. Usando um grupo de 156 amostras de E. coli e 74 de Klebsiella sp, comparou-se 3 métodos de triagem para detecçäo de ESBL: teste de sinergia de duplo disco, disco difusäo (ambos realizados com ceftazidima, cefotaxima e aztreonam) e painel de microdiluiçäo MicroScan realizado com ceftazidima, ceftriaxona e cefotaxima). Os resultados deste estudo sugerem que e métodos de triagem podem ser igualmente utilizados por laboratórios clínicos em isolados de E. coli e Klebsiella sp


Assuntos
beta-Lactamases , Klebsiella , Escherichia
12.
Semina ; 20/21(2): 57-66, jun. 1999/2000. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-306831

RESUMO

Vaginose bacteriana pode ser definidapor variáveis clínicas e microbiológicas. Os critérios de Amsel permite o diagnóstico de vaginose bacteriana quando 3 dos 4 citérios säo detectados: 1) pH vaginal>4,5; 2) teste positivo de aminas com KOH 10 por cento; 3) presença de células alvo; 4) presença de corrimento vaginal branco, fino e homogêneo. Este trabalho teve como objetivo comparar a eficácia dos critérios de Amsel e gradiente de Nugent no diagnóstico de vaginose bacteriana. Foram avaliadas 100 amostras de pacientes com sinais e sintomas clínicos de afecçäo vaginal, no período de setembro de 1999 a outubro de 2000, no setor de ginecologia e obstetrícia do Ambulatório do Hospital de Clínicas. As pacientes foram submetidas a exame ginecológico a fim de verificar o aspecto da mucosa e conteúdo vaginal. Coleteou-se amostras para medir o pH vaginal, realizar o teste das aminas, exame a fresco e bacterioscopia ao Gram. Foi determinado o gradiente de Nugent e comparado aos critérios de Amsel para caracterizaçäo de vaginose bacteriana. Incidência de vaginose bacteriana na populaçäo estudada foi de 34 por cento para os critérios laboratoriais e 14 por cento para os critérios clínicos. Näo houve concordância significativa (KAPPA=0,47) entre os critérios de Amsel e gradiente de Nugent. O que leva a colocar em discussäo as rotinas médicas ginecológicas que caracteriza a vaginose bacteriana somente através de sinais clínicos


Assuntos
Humanos , Feminino , Vaginose Bacteriana , Técnicas de Laboratório Clínico , Diagnóstico Clínico
13.
Semina ; 13(2): 33-9, jun. 1992.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-256458

RESUMO

Neste estudo nós isolamos amostras de Escherichia coli de 73 pacientes com infecçöes urinárias hospitalares oucomunitárias (16 de pielonefrite, 47 de cistite e 11 bacteriúria) e de 24 amostras de fezes de pessoas saudáveis. Estas amostras foram analisadas para avaliar: 1) a produçäo de aerobactina, hemolisina, colicina; 2) a presença de pili tipo 1, hemaglutinaçäo manose resistente (HAMR) e resistência a antibióticos; 3) a possível correlaçäo entre os fatores de virulência com sinais e sintomas de infecçäo localizada no trato urinário. A HAMR ocorreu em 75 por cento das amostras pielonefrite, 51,1 por cento em cistite, 63,6 por cento em bacteriúria assintomática e apenas em 25 por cento das amostras fecais. A aerobactina foi produzida em 68,7 e 57,0 e 54,5 e 25,0 por cento das pielonefrites, cistites, bacteriúria assintomática e flora normal, respectivamente, enquanto a atividade hemolítica foi observada em 43,7 e 28,8 e 36,0 e 4,3 por cento. Uma maior produçäo de amostra de E. coli urinária produziu aerobactina, alfa hemolisina, HAMR e resistência a drogas quando comparadas com as amostras fecais normais mas a presença destes fatores näo foi correlacionada com a localizaçäo da infecçäo no trato urinário. A produçäo de fimbria tipo 1 e colicinas foram igualmente detectadas nos grupos de amostras urinárias e fecais. Estes resultados sugerem que a produçäo de pili P, alfa-hemolisina e aerobactina säo importantes fatores de virulência de E. coli em UTI e que a severidade das UTI depende da relaçäo entre resistência do hospedeiro e fatores de virulência bacteriana


Assuntos
Virulência , Aderências Teciduais , Escherichia coli , Proteínas Hemolisinas , Manose , Hemaglutinação , Infecções Urinárias , Sistema Urinário
14.
Semina ; 11(2): 79-82, jun. 1990. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-123791

RESUMO

Os autores apresentam a incidência de infecçöes hospitalares e comunitárias, que foi de 10,36% e 41,38%, respectivamente em estudo realizado no ano de 1988 no Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná, analisando de forma comparativa sua distribuiçäo topográfica e seus respectivos agentes etiológicos. A taxa das infecçöes urinárias foi de 17,9%, quando hospitalares, e de 8,25%, quando comunitárias. Nas infecçöes respiratórias inferiores a taxa foi de 15,84%, quando hospitalares, e de 25,41%, quando comunitária. As infecçöes cutâneas cirúrgicas representam 17,89% das infecçöes hospitalares, enquanto as cutâneas näo-cirúrgicas foram responsáveis por 18,79% das comunitárias. Quanto aos agentes etiológicos mais frequentes, observou-se que nas infecçöes hospitalares a Escherichia coli foi responsável por 20,75% dos casos, seguida por Klebsiella sp, 19,33% e por Pseudomonas aeruginosa 16,50%. Nas comunitárias a Escherichia coli foi isolada em 38,40%, a Klebsiella sp em 14,40% e o Staphylococcus aureus em 12,80% dos casos. Analisaram-se, também, alguns procedimentos invasivos relacionados diretamente com essas infecçöes; nas infecçöes urinárias observou-se incidência de 1,40% de infecçäo hospitalar, de maneira geral, e 7,40%, quando relacionada a alguma manipulaçäo de vias urinárias, ocorrendo o mesmo com as infecçöes broncopulmonares hospitalares, em que a taxa global foi de 1,64%, alcançando, todavia, 7,42% nos pacientes submetidos a procedimentos invasivos da vias respiratórias. Os autores ressaltam a necessidade de constante preocupaçäo por parte de toda a equipe médica e dos membros da Comissäo de Controle de Infecçäo Hospitalar quanto à indicaçäo de procedimentos invasivos, assim como máximo rigor nas técnicas de assepsia, antisepsia, esterilizaçäo e nos procedimentos invasivos


Assuntos
Infecção Hospitalar/etiologia , Infecções Urinárias , Pseudomonas aeruginosa , Staphylococcus aureus , Brasil , Escherichia coli , Klebsiella
15.
Semina ; 11(2): 83-8, jun. 1990. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-123792

RESUMO

Considerando que o conhecimento dos agentes etiológicos e clientela das infecçöes urinárias permite que se adote medidas diagnósticas, terapêuticas e preventivas eficazes e que por comparaçöes temporais da sensibilidade dos microrganismos säo importantes em termos de atualizaçäo e padronizaçäo de antimicrobianos para uso hospitalar, os autores tiveram como objetivo relacionar a etiologia, epidemiologia e padräo de sensibilidade das bactérias isoladas de pacientes portadores de infecçöes urinárias hospitalares, bem como compará-las com infecçöes urinárias comunitárias. Dessa forma foram analisadas 2.223 uroculturas de pacientes internados e atendidos ambulatorialmente no Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná, durante o ano de 1988. Houve predominância da infecçäo no sexo feminino, sendo que após os 60 anos de idade o índice maior ficou por conta do sexo masculino. O agente etiológico mais comumente isolado foi a Escherichia coli, tanto nas infecçöes hospitalares quanto comunitárias. A Klebsiella sp, Enterobacter sp e Pseudomonas aeruginosa apresentam índices significativos nas infecçöes hospitalares acompanhadas de elevado padräo de resistência a antimicrobianos. A Escherichia coli mostrou-se bastante sensível ao ácido nalidíxico, nitrofurantoina e cefalosporina de primeira geraçäo, o que näo ocorreu com as outras enterobactérias. Estas, por sua vez, demonstraram sensibilidade siginifictiva às quinolonas, amicacina e cefalosporinas de terceira geraçäo e resistência elevada à ampicilina e trimetoprim-sulfametoxazol


Assuntos
Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Feminino , Masculino , Infecção Hospitalar , Infecções Urinárias , Pseudomonas aeruginosa , Brasil , Enterobacter , Escherichia coli , Klebsiella
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA